Os Essênios


Os Essênios
"Texto extraído do Manuscrito"

Caverna onde foram encontrados os Manuscritos...

Abril de 1947, no vale de Khirbet Qumran, junto às encostas do Mar Morto, Juma Muhamed, pastor beduíno da região, recolhia seu rebanho quando ao seguir atrás de uma ovelha desgarrada percebeu que havia uma extensa fenda entre duas rochas.Curioso, atirou uma pedra e ouviu o ruído de um vaso se quebrando. No vaso, encontrou pergaminhos.
Este momento caracterizou-se como um marco para o mundo arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.
Desde então, a tradução e divulgação do seu conteúdo têm atraído atenção mundial, e uma grande expectativa tem se instaurado quanto a possíveis segredos ainda não revelados.


Qumran e o Mar Morto vistos do interior de uma das cavernasForam encontrados em 11 cavernas, nas ruínas de Qumran, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C., segundo testes realizados com carbono 14.Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos emtrês idiomas diferentes:Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras.
Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento.
De acordo com os estudiosos, os Manuscritos estão divididos em três grupos principais: Sectários, Apócrifos e Bíblicos. Os Bíblicos reúnem todos os livros da Bíblia, exceto Ester, no total 22 livros. Os Apócrifos são os livros sagrados excluídos da Bíblia, e, finalmente os Sectários que são pergaminhos relacionados com a seita, incluindo visões apocalípticas e trabalhos litúrgicos.
No livro "As doutrinas secretas de Jesus", o autor H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D., cita na pág. 28 a referência (chave 15): "Essa sociedade secreta (sociedade secreta de Jesus) pode ou não ter sido afiliada aos essênios, outra sociedade secreta com que Jesus estava bem familiarizado" (*);.
A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto confirmou a referência feita pelo autor aos essênios e seus ensinamentos secretos, que precederam o cristianismo e que Jesus deve ter conhecido bem. Um relatório parcial sobre essa descoberta, doarqueólogo inglês G. Lankester Harding, Diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, diz o seguinte:
"A mais espantosa revelação dos documentos essênios até agora publicada é a de que os essênios possuíam, muitos anos antes de Cristo, práticas e terminologias que sempre foram consideradas exclusivas dos cristãos. Os essênios tinham aprática do batismo, e compartilhavam um repasto litúrgico depão e vinho presidido por um sacerdote. Acreditavam na redenção e na imortalidade da alma. Seu líder principal era uma figura misteriosa chamada o Instrutor da Retidão, um profeta-sacerdote messiânico abençoado com a revelação divina,perseguido e provavelmente martirizado."
"Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou alguns eruditos a acreditar que ele era essênio ou fortemente influenciado por essa seita. Os Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus."
Todos esses documentos foram preservados por quase dois milanos e são considerados o achado do século, principalmente porque a Bíblia, até então conhecida, data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos depois da de Qumran. Hoje, os Manuscritos do Mar Morto encontram-se no Museu do Livro em Jerusalém.
Museu do Livro em JerusalémO nome Essênios deriva dapalavra egípcia Kashai, que significa "secreto". Na língua grega, o termo utilizado é"therepeutes", originário da palavra Síria "asaya", que significa médico.
A organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó Akhenathon, o grande fundador da primeira religião monoteísta, sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive em Qumran. Nos escritos dos Rosacruzes, os Essênios são considerados como uma ramificação da "Grande Fraternidade Branca".
Segundo estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos. Alguns estudiosos também acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências.
Para medir o tempo, os Essênios utilizavam um calendário diferenciado, baseado no Sol. Ao contrário do utilizado na época, que consistia de 354 dias, seu calendário continha 364 dias que eram divididos em 52 semanas permitindo que cada estação do ano fosse dividida em 13 semanas e mais um dia, unindo cada uma delas.
Consideravam seu calendário sintonizado com a "Lei da Grande Luz do Céu". Seu ritmo contínuo significava ainda que o primeiro dia do ano e de cada estação sempre caía no mesmo dia da semana, quarta-feira, já que de acordo com o Gênesis foi no quarto dia que a Lua e o Sol foram criados.
Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios dos Manuscritos do Mar Morto, os essênios eram realmente originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo.
No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso.
Manuscritos do Mar MortoProcuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam.
Os Essênios não tinham criados, pois acreditavam que todo homem e mulher era um ser livre. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. 
Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias.
Era uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. 
Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição:Jesus Nazareno Rei dos Judeus. 
O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus.
O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias.
"Manuscrito"
Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra.
Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência.
Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas,instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil ospensamentos da seita aos leigos.
silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornou os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas.
Eram excelentes médicos também. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas.
É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho".
Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado dehospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. 
Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A notícia que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje (não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Se o que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena". Estudos recentes comprovam que Sodoma e Gomorra está onde hoje é o Mar morto...

Evangelho de Tomé
O Evangelho de Tomé
O Evangelho de Tomé, preservado em versão completa num manuscrito copta em Nag Hammadi, é uma lista de 114 ditos atribuídos a Jesus. Alguns são semelhantes aos dos evangelhos canônicos de MateusMarcosLucas eJoão, mas outros eram desconhecidos até a descoberta desse manuscrito em 1945. Tomé não explora, como os demais, a forma narrativa, apenas cita - de forma não estruturada - as frases, os ditos ou diálogos breves de Jesusa seus discípulos, contados a Tomé o Gêmeo, sem incluí-los em qualquer narrativa, nem apresentá-los em contexto filosófico ou retórico. Duas características marcantes do Evangelho de Tomé, que o diferenciam dos canônicos, são a recomendação de Jesus para que ninguém faça aquilo que não deseja ou não gosta e a ênfase não na fé, mas a descoberta de si mesmo.
Uma boa discussão, em língua portuguesa, sobre esse evangelho encontra-se no livro "Além de Toda Crença: O Evangelho Desconhecido de Tomé", da historiadora Elaine Pagels, que defende a tese de que o Evangelho de João teria sido escrito para refutar o de Tomé. Obtém-se nesse livro proveitosa aula sobre o início do Cristianismo e entende-se melhor a escolha dos evangelhos canônicos e a posterior rejeição aos demais, tratados como "heréticos".
O escritor brasileiro Isaque de Borba Corrêa (isaqueborba) defende uma interessante tese baseada em antigas cartas de jesuítas, nas quais se relata a presença desse apóstolo na América. Segundo o catarinense Corrêa, mais de vinte jesuítas peregrinaram pelas Américas em busca das informações que o santo teria legado a seus sucessores. Isaque advoga a tese de que São Tomé teria não apenas viajado até a Índia, como teria estendido seu périplo às "Índias Ocidentais", atual América.
Segundo a tradição, São Tomé teria partido para as Índiasacompanhado de João Crisóstomo. O escritor Panteno, segundo Eusébio, também esteve na Índia e conversou com Crisóstomo, mas não comentou sobre Tomé. O Padre Simón, na Colômbia, foi conduzido por um índio até uma gravura em pedra, na qual estavam gravadas as imagens de três homens, cada um contendo uma inscrição que Simón não teria conseguido traduzir. O ingênuo nativo traduziu-as para o jesuíta, explicando que as inscrições eram os nomes de cada um deles:João CrisóstomoTomé e Engélico. Eram figuras humanas que usavam barba, batina e sandálias. A figura central, Tomé, trazia na mão algo parecido com um livro. Isaque afirma que as pesquisas acerca da estada desse santo na América não prosperaram em virtude de um decreto emitido pelo Papa Urbano VIII, que considerou tal propósito uma heresia. Temendo um processo inquisicional por parte do Tribunal do Santo Ofício, os jesuítas recuaram em seu propósito e abandonaram as pesquisas. fonte: Wiki
"Abaixa a espada, porque aquele que fere com a espada, morre pela espada".









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Eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina.

De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudoespiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. 

Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos(veja link Jesus). 

Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir à Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam.

Em seu meio não havia escravos. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. 

Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos à rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. 

Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião.

Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Eram uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos.

Muitos estudiosos acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita.

A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus.

Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois.

Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça.

Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade.

Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real.

No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus.

O outro Messias esperado nasceria deum descendente da Casa de Levi.

Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires.

Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus.

O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício.

Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus.

Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias.

Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias.

Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra.

Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus.

Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência.

Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos. O silêncio era prezado por eles.

Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião.

A voz, para um essênio, possuia grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente.

Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal.

A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas.

Eram excelentes médicos também. Nos escritos dos rosacruzes, são considerados como uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no tempo do faráo Akenaton. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas.

Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida.

Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho". Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A noticái que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje(não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, é uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Seo que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena".


Fonte:
http://www.pegue.com/religiao/osessenios.htm

JESUS CRISTO TERAPEUTAS ESSÊNIOS





Os Therapeutae que viviam na região de Nazaré e especialmente próximos de Quram eram chamados de Essaioi, do aramaico Yssyn (“terapeutas” ou “médicos”) ou, como nós os conhecemos: Essênios.

Os Essênios trouxeram consigo todos os ensinamentos iniciáticos da Escola Pitagórica somados aos ensinamentos budistas. No período em que Yeshua pregava, estima-se que haviam cerca de 4.000 essênios espalhados pela Palestina, além de suas famílias e seguidores.

Os Essênios pregavam o desapego aos bens materiais, uma vida vegetariana e voltada para o lado espiritual. Viviam em comunidades grandes e comunais, com camponeses, estudiosos, filósofos e matemáticos. Seus mestres eram chamados de “Mestres Carpinteiros”.

João Batista foi um dos Essênios mais conhecidos de todos os tempos. Padroeiro de todas as Ordens Templárias, fazia as iniciações aprendidas no Egito. 

Com isso podemos traçar uma linha de conhecimento que se ocultou desde o Egito até Jerusalém, passando por Moisés, Davi, Salomão, Pitágoras, Platão, Aristóteles, Orfeu, Dionísio, os Terapeutas, as Ordens Essênias e, finalmente,Jesus Cristo, O Buda judeu.

Jesus pregava a RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL (a responsabilidade pelas sua própria vida, pensamentos e atos, também pregava os mesmos ensinamentos sobre Reencarnação, Karma e Dharma ensinados nas Escolas de Mistérios e nas filosofias orientais, que nada mais são do que as leis que regem nossa realidade material, tão palpáveis quanto a Lei da Gravidade. 

Conhecendo a si mesmo, as pessoas conseguem descobrir quais suas missões e trabalhar em suas oitavas mais altas para o desenvolvimento e eventual escape da Roda de Sansara ou Ciclo de Reencarnações, tornando-se um iluminado (“Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar” – Apocalipse 3:8). Desta forma, Jesus pregava que QUALQUER pessoa poderia se tornar Buda, ou Iluminado, bastando para isso seguir os seus passos.

Muitas pessoas irritadas com a Igreja Católica atacam a imagem de Jesus dizendo que a Igreja roubou os ensinamentos de Buda para colocá-los como sendo de Jesus, como “Amar ao outro como a ti mesmo” ou “oferecer o amor para acabar com a guerra” que virou “oferece a outra face” e outros, mas isso é apenas mais uma das falhas que Constantino e seu “Jesus-Apolo” forjado esqueceram de tapar. 

Os ensinamentos de Yeshua/Jesus são iguais aos de Buda não porque a Igreja os copiou, mas sim porque Yeshua era discípulo das tradições budistas theravada!



“Pelo fruto se conhece a árvore” Jesus (Mateus 12:33)

Os Essênios

“Pelo fruto se conhece a árvore” Jesus (Mateus 12:33)  
Após vinte séculos a humanidade foi presenteada com uma revelação. Caminhando pelo deserto da Judéia, próximo ao Mar Morto e à velha Jericó, um jovem beduíno “ao acaso” fez importante descoberta. 
Nas regiões do Qumran, em grutas na montanhas próximas às ruínas de um mosteiro, zona árida e quente, foram encontrados jarros com manuscritos que continham documentos, revelações, cânticos, leis, usos e costumes, de um povo: Os Essênios. 
As menções a respeito dessas criaturas, antes de 1947, eram limitadas e apócrifas, até porque nem mesmo Jesus as mencionou. Referiu-se aos fariseus, saduceus, levitas, samaritanos e tantos outros agrupamentos, usando-os nos ensinamentos, nas parábolas, mas nada falou sobre os essênios. A vida dessa gente, agora documentada, trouxe luz à história do tempo em que o Messias esteve entre nós. Hoje, nenhum grupo da época é tão conhecido como essa civilização do Qumran. Escritores, historiadores, arqueólogos, não tiveram alternativa a não ser ligar Jesus ao essenismo, a despeito de a igreja sonegar informações que tem em seu poder. O Cristo não falou deles para poupá-los da ira dos que combatiam todos os que fossem seus amigos. 
Flávio Josefo, Filón de Alexandria, e outros historiadores da época, já relatavam essa ligação que sempre foi menosprezada pelo clero e que agora, com farta documentação, já não é mais posta em dúvida. 
- Quem eram, afinal, os Essênios? Por que pretender ligá-los a Jesus?  - Por questão de justiça, poderíamos responder. Como prêmio pelo exemplo que foram para os homens. - E como viviam eles? Poderíamos perguntar. - Conforme recomenda Jesus: com respeito e amor. 
Os relatos sobre eles informam que não se encontra na comunidade fabricantes de armas. Cuidam os órfãos como seus filhos e dos velhos como seus pais. Amam o próximo sem a preocupação da parentela. Não têm posses e seus bens são postos em comum para deles cada um retirar o necessário. A ninguém falta a comida, a roupa, a moradia ou o remédio. 
Instruem-se. Nos fins de semana, um lê e orienta os demais. Qualquer um pode explicar a lição, independente de cultura. Mas exigem que aquele que ensina igualmente viva aquilo que prega. Se assim não for, qualquer outro menos instruído poderá tomar-lhe o lugar. São criaturas mansas e calmas. O silêncio em suas casas causa grande impressão. Quando um fala, o outro se cala. Ninguém interrompe sem ser autorizado. Eles acreditam que as almas vivem no éter, de onde descem, unem-se a um corpo que lhes serve de prisão, para aprender. Uma vez libertados, voltam ao espaço para aguardar novas oportunidades de aprendizado e progresso. 
Alimentam-se frugalmente. O chefe da mesa divide o pão e o distribui aos demais. Raramente comem carne. Consideram grande abundância terem-se poucos desejos, porque são fáceis de ser realizados. Não acumulam terras, nem ouro, nem bens de qualquer natureza. Entre eles não há escravos. Acreditam que a escravidão destrói a igualdade e afronta a natureza que, como boa mãe, faz dos homens irmãos. Cantam salmos e hinos, entre eles os da Bem-Aventurança.
Outros grupos, além dos monásticos, vivem espalhados por toda Palestina, Egito, Síria, etc. Vivem com uma simplicidade muito rara de se encontrar nas pessoas, em todas as épocas. Mantém as casas do caminho onde qualquer forasteiro pode retirar o alimento e a roupa necessários para continuar a jornada. Tudo é de graça. A opinião do povo a respeito deles é que são pessoas irrepreensíveis e excelentes. 
Depois de observar a vida dos Essênios, concluímos que não há necessidade de tentar provar sua ligação com Jesus. Tendo eles vivido entre 150 a.C e 70 d.C, percebe-se que o Mestre, no mínimo, os teria conhecido. Como rabi e judeu Jesus tinha seus compromissos religiosos e é natural que tivesse participado de reuniões em mosteiros essênios, onde os hábitos coincidem com as suas pregações. Historiadores chegam a afirmar que essenismo e cristianismo são uma coisa só. Dizem que mais do que Belém e Jerusalém, o Qumran com seu mosteiro e seus manuscritos, é o berço da revelação cristã;
Poucos viveram aliança com Deus como expressão de amor, como esses homens. Por esta pequena biografia desses amigos, percebemos como a organização divina se preocupa com o avanço da humanidade.  Os Essênios prepararam no deserto os caminhos do Senhor, assim como Hydesville despertou-nos para a realidade do mundo espiritual, preparando-nos para as revelações de Allan Kardec. 
Com base no amor divino, fica sem sentido a nossa aflição diante dos quadros sociais provisórios e efêmeros. Recessão, inflação, violência, são repetições permanentes de um passado que se perde no tempo. A história registra crises constantes. A mais grave, porém, é sempre aquela em que se vive no momento, porque é a que dói agora. Tudo obedece ao controle de Deus. O poder soberano vai permitindo os acontecimentos para despertar da humanidade. São simples capítulos de uma novela que vai terminar bem, como é normal em toda história de amor. Até lá, em cada capítulo haverá coisas boas e coisas desagradáveis.
Os Essênios, afastando-se de Jerusalém para viver longe dos concorrentes da grande cidade, nos enviaram, já há vinte séculos, sábias lições. Se fugirmos também da ganância, na maioria das vezes por coisas desnecessárias, nós escreveremos capítulos menos tristes na novela das nossas vidas. 
Onde estariam os Essênios? Eram tão poucos que mesmo reencarnados entre nós terão dificuldades para nos motivar. Prestemos atenção porque um deles pode estar ao nosso lado. E, enquanto vivemos a escravidão de nós mesmos, vamos torcer para que a igreja apresse a tradução dos manuscritos do Mar Morto prometidos para 1997 e até agora não completados. Estamos certos de que essas revelações irão colaborar para a mudança de nossas inclinações e para que despertemos de nosso sono milenar. 
A proposta não é sermos espíritas ou católicos, protestantes ou messiânicos. Nossa meta é aprender a amar o semelhante para sermos CRISTÃOS, na verdadeira acepção da palavra.          

A Historia dos Fariseus, Seduceus e os Essênios, Publicanos, Zelotes



Fariseu é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.A palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos".Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.A origem mais próxima do nome fariseu está no latim pharisaeus, que por sua vez deriva do grego antigo ?. Esta palavra vem da raiz parash que basicamente quer dizer "separar", "afastar". Assim, o nome prushim ou perushim é normalmente interpretado como "aqueles que se separaram" do resto da população comum para se consagrar o estudo da Torá e das suas tradições. Todavia, sua separação não envolvia um ascetismo, já que julgavam ser importante o ensino à população das escrituras e das tradições dos pais.A origem mais provável dos perushim é que tenham surgido do grupo religioso judaico chamado hassidim (os piedosos), que apoiaram a revolta dos macabeus (168-142 a.C.) contra Antíoco IV Epifânio, rei do Império Selêucida, que incentivou a eliminação de toda cultura não-grega através da assimilação forçada e da proibição de qualquer fé particular. Uma parte da aristocracia da época e dos círculos dos sacerdotes apoiaram as intenções de Antíoco, mas o povo em geral, sob a liderança de Yehudah Makkabi (Judas Macabeu) e sua família revoltou-se.Os judeus conseguiram vencer os exércitos helênicos e estabelecer um reino judaico independente na região entre 142 a.C.- 63 a.C., quando então foram dominados pelos romanos. Durante este período de 142-63 a.C., a família dos macabeus estabeleceu-se no poder e iniciou uma nova dinastia real e sacerdotal, dominando tanto o poder secular como o religioso. Isto provocou uma série de crises e divisões dentro da sociedade israelita da época, visto que pela suas origens os Macabeus (também conhecidos pelo nome de família como Asmoneus) não eram da linhagem de Davi, não podendo assim ocupar o trono de Israel, e também não eram da linhagem sacerdotal araônica.Grupos reacionários apareceram dentro da sociedade judaica, tentando restabelecer o seu prestígio e poder, ou pelo menos o que eles consideravam como certo segundo a Lei e tradições judaicas. Assim, foi nesta época que provavelmente apareceram:
1) Os tzadokim (saduceus), clamando ser os legítimos descendentes de Tzadok e portanto os legítimos detentores do sumo-sacerdócio e da liderança religiosa em Israel;
2) os perushim (fariseus), oriundos dos hassidim que, geralmente, desiludidos com a política, voltaram-se para a vida religiosa e estudo da Torá, esperando pela vinda do Messias e do reino de Deus; 3) e os Essênios, oriundos provavelmente também dos "Hassidim" e de um grupo de sacerdotes descontentes com a situação que se afastaram da sociedade judaica em geral e foram viver uma vida de total consagração ao Criador na região do deserto a fim de preparar o caminho para a vinda do Rei Messias .Os perushim agrupavam-se em "havurot", associações religiosas que tinham os seus líderes e suas assembléias, e que tomavam juntos as suas refeições. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu do 1º século d.C., o número de perushim na época era de pouco mais de seis mil pessoas (Antigüidades Judaicas 17, 2, 4; § 42). Eles estavam intimamente ligados à liderança das sinagogas, ao seu culto e escolas. Eles também participavam como um grupo importante, ainda que minoritário, do Sinédrio, a suprema corte religiosa e política do Judaísmo da época. Muitos dentre os "perushim" tinham a profissão de sofer (escriba), ou seja, a pessoa responsável pela transmissão escrita dos manuscritos e da interpretação dos mesmos. Duas escolas de interpretação religiosa se desenvolveram no seio dos perushim e se tornaram famosas: a escola de Hillel e a escola de Shammai. A escola de Hillel era considerada mais "liberal" na sua interpretação da Lei, enquanto a de Shamai era mais "estrita".O cristianismo perpretou através da história uma visão estereotipada dos "perushim" junto aos escribas e saduceus, como os adversários de Jesus, que ataca duramento seu orgulho, sua avareza, sua hipocrisia e, sobretudo, o perigo de crer que a salvação vem da lei.No entanto os "perushim" eram uma seita de grande influência em Israel devido ao ensino religioso e político. Aceitavam a Torá escrita e as tradições da Torá oral, na unicidade do Criador, na ressurreição dos mortos, em anjos e demônios, no julgamento futuro e na vinda do rei Messias. Eram os principais mestres nas sinagogas, o que os favoreceu como elemento de influência dentro do judaísmo após a destruição do Templo. São precursores por suas filosofias e idéias do judaísmo rabínico.
______________________________________________________________________2ª linha de explicação: Fariseus
Informações Gerais: Os fariseus eram um grande seita judaica a partir do 2d século aC ao século dC 2d.
As sementes foram plantadas de farisaísmo durante o Cativeiro babilônico (587 - 536 aC), e um partido claramente definida emergiu durante a revolta dos Macabeus (167 - 165 aC) Seleucid contra os governantes da Síria - Palestina.
A origem do nome é incerta fariseus; uma sugestão torna-o como "os separados", significando separação de impurezas e profanação.
O nome apareceu pela primeira vez durante o reinado de D. João Hyrcanus (135 - 105 aC), a quem os fariseus da oposição, pois o seu pressuposto de ambos os reis e de alta - sacerdotal títulos e por causa do secularismo geral do tribunal.
Os Fariseus "seita foi o principal rival Saduceus. Considerando que os Saduceus foram traçadas principalmente a partir da conservadora e aristocrática classe sacerdotal, os fariseus tendiam a ser classe média e aberto à inovação religiosa. Na interpretação da lei diferente da dos fariseus o Saduceus em seu uso legal da tradição oral para completar a Torá, embora as suas interpretações, uma vez concedida, foram escrupulosamente respeitados. farisaica ênfase na providência divina levou a uma acentuada fatalismo, e eles adoptaram uma crença na ressurreição e uma elaborada angelology, todos os quais foi rejeitadas pela Saduceus. A luta pelo poder entre os dois grupos levou a rancor e, em alguns casos, a violência.
Os fariseus os judeus detidos em conjunto, após a destruição do Templo em 70 dC.
A seita continuou nos 2d século, a trabalhar na redação do Talmud e olhando para a restauração de Israel através da intervenção divina.
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EXPLICAÇÃO DA NVI-SUA DOUTRINA
Suas raizes remontam ao séc. II a.C aos Hassidins.
1) Alem da Tora, aceitavam como igualmente inspirada e autorizada toda a tradição oral
2) QUANTO AO LIVRE ARBITRIO e a determinação, defendiam uma visão intermediária que tornava  impossivel o livre arbitrio ou a soberania de Deus se cancelarem um ao outro.
3) Aceitavam uma hierarquia bastante desenvolvida de anjos e demonios.
4) Ensinavam que havia um futuro para os mortos
5) Acreditavam na imortalidade e nas recompensas e retribuições após a morte.
6) Defendiam a igualdade entre os seres humanos.
7) A tônica dos seus ensinos era mais ética que teológica.
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OS SADUCEUS
Saduceus (grego: Saddoukaios; hebraico: bnê Sadôq, sadoquitas) é a designação da segunda escola filosófica dos judeus, ao lado dos fariseus.Também para esta seita ou partido é difícil determinar a origem. Sabemos que existiu nos últimos dois séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. O nome parece proceder de Sadoc, hierarca da família sacerdotal dos filhos de Sadoc, que segundo o programa ideal da constituição de Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na nova Judéia. De modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. Na realidade, parece que a controvérsia entre eles foi uma continuação dessa hostilidade que havia começado no templo dos macabeus, entre os helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miudo contato com ambientes helenizados, estavam inclinados a algumas modificações ou helenizações. O conflito entre estes dois partidos foi o desastre dos últimos anos da Jerusalém judia.Suas doutrinas são quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia afirma que eles não criam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta ardilosa sobre esse conceito. Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a tradição farisaica, possuiram uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei bíblica. O único que nos oferece alguns dados sobre suas doutrinas é Flávio Josefo que, por ser fariseu e por haver escrito para o público greco-romano, não é digno de muita confiança.Parece provável que as divergências entre saduceus e fariseus foram mais que dogmáticas, foram jurídicas e rituais. Com a queda de Jerusalém, a seita dos saduceus extinguiu-se. Ficaram porém suas marcas em todas as tendências anti-rabínicas dos primeiros séculos (D.C.) e da época medieval.
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SUAS DOUTRINAS:
1) Provavelmente tiveram seu inicio no perioso dos asmoneus (166-63 a.C). Entraram em colapso c.70 d.C. com a queda de Jerusalém
2) Negavam que a lei oral era autorizada e obrigatória
3) Interpretavam a lei mosaica de modo mais literal que os fariseus
4) Atribuiam tudo ao livre arbitrio
5) Sustentavam que não existe nem ressurreição, nem vida futura
6) Rejeitavam a crença nos anjos e nos demonios
7) Rejeitavam a ideia de um mundo espiritural
8) Somente os livros de Moises era Escrituras canonicas.
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Essênios
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Os Essênios (português brasileiro) ou Essénios (português europeu)(Issi'im) constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus.O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, passa por orum do grego (grego therapeutés), e, finalmente, por esseni do latim. Também se aceita a forma esseniano.
História
Durante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Na Bíblia não há menção sobre eles. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. Os Essênios eram um grupo de separatistas, a partir do qual alguns membros formaram uma comunidade monástica ascética que se isolou no deserto. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento do judaísmo ocorreu quando os príncipes Macabeus no poder, Jonathan e Simão, usurparam o ofício do Sumo Sacerdote, consternando os judeus conservadores. Alguns não podiam tolerar a situação e denunciaram os novos governantes. Josefo refere, na ocasião, a existência de cerca de 4000 membros do grupo, espalhados por aldeias e povoações rurais.Era caracterista dos judeus essênios :Dividiam-se em grupos de 12 com um lider chamado "mestre da justiça";Vestiam-se sempre de branco;Acreditavam em milagres pela mão , milagres fisicos e benção com as mãos.aboliam a propriedade privada;Alguns eram vegetarianos;Eram celibatarios.Tomavam banho antes das refeições;A comida era sujeita a rígidas regras de purificação.Eram chamados de nazarenos por causa do voto nazarita.Eles se proclamavam "a nova aliança" de Deus com israel, mais tarde este mesmo termo aparece na literatura cristã como "novo testamento" e tambem grande parte das praticas judaica essênias.Não tinham amos nem escravos. A hierarquia estabelecia-se de acordo com graus de pureza espiritual dos irmãos, os sacerdotes que ocupassem o topo da ordem.Dentre as comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran, pelos manuscritos em pergaminhos que levam seu nome, também chamados Pergaminhos do Mar Morto ou Manuscritos do Mar Morto. Segundo Christian Ginsburg (historiador orientalista), os essênios foram os precursores do Cristianismo, pois a maior parte dos ensinamentos de Jesus, o idealismo ético, a pureza espitirual, remetem ao ideal essênio de vida espiritual. A prática da banhar-se com frequência, segundo alguns historiadores, estaria na origem do ritual cristão do Batismo, que era ministrado por São João Batista, às margens do Rio Jordão, próximo a Qumram.
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SUAS DOUTRINAS
Provavelmente tiveram origem entre os hassidins, junto com os fariseus, dos quais posteriormente se separaram (1 Macabeus 2:42; 7.13). Eram um grupo de judeus muito rigorosos e zelosos que participaram com os macabeus numa revolta contra os sirios c. 165-155 a.c.
1) Mantinham rigorosa observancia das leis de pureza da Tora.
2) Era famosos pela propriedade comunitária dos bens.
3) Tinham forte sensos de mútua responsabilidade.
4) O culto diário era caracteristica importante junto com o estudo diário das suas escrituras sagradas
5) Tinham de fazer votos solenes de piedade e de obediência.
6) Sacrificios era oferecidos nos dias santos e durante os periodos sagrados
7) O casamento não era condenado em principio, mas evitado.
8) Atribuiam todos os acontecimentos ao destino
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PUBLICANOS
Publicano é o nome dado aos coletores de impostos nas províncias do Império Romano.Buckland [1] afirma que havia duas espécies de publicanos: os publicanos gerais que eram responsáveis pela renda do império, frente ao Imperador, e os publicanos delegados por estes em cada província. Os que eram considerados pelas "suas rapinas e extorsões, como ladrões e gatunos" seriam as classes inferiores dos publicanos, sendo que para tal, os publicanos gerais nomeavam nas províncias entre os próprios da nação a ser tributada. Destarte, eram odiados entre os judeus, um judeu que cobrava impostos para nação dominadora. Ainda segundo Buckland, uma virtude sobre eles residia, não eram hipócritas, como alguns fariseus que se denominavam vigilantes da lei mosaica, e não admitia que se comesse a mesa com um publicano.De acordo com o Novo Testamento da Bíblia, os publicanos eram detestados pelos judeus e muitas das vezes envolviam-se em corrupção cobrando das pessoas além do que deveriam. E sofriam um grande repúdio da casta religiosa dos fariseus.Informam os Evangelhos que alguns publicanos converteram-se ao cristianisno, entre os quais Mateus (Mt 9:9) deixou o ofício para tornar-se apóstolo e Zaqueu (Lc 19:1-10) ao receber a honra de ser visitado pelo Mestre de Nazaré, promoveu restituição a todos que havia defraudado.Jesus utilizou a figura dos publicanos, considerados grandes pecadores pelo povo, para ilustrar parábola. Numa dessas parábolas fez comparação entre o filho notadamente rebelde nas palavras, mas atende aos mandamentos do pai, e o que promete obediência, mas não obedece. (Mt 21:28) Com isso concluiu:Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer. Mt 21:32-33 João Batista, quando foi indagado pelos publicanos sobre como deveriam proceder, recomendou-lhes que não tomassem das pessoas além do que lhes estava ordenado recolher (Lc 3:12-13).
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ZELOTES
Tiveram sua origem no reinado de Herodes, o Grande, c.6 a.C e deixaram de existir em 73 d.C. em Massada
1) Opunham-se ao pagamento de impoistos ao imperador pagão, dizendo que deviam ser leais somente a Deus;
2) Mantinham lealdade feroz as tradições judaicas
3) Opunham-se ao emprego da ligua grega na Palestina
4) Profetizavam a vinda dos tempos da salvação.
obs: 02 dos discipulos eram zelotes ante de Jesus os chamar, voces sabem quem São?".